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Nov/Dez 2022 

 


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Petroquímica - Polo do Grande ABC comemora meio século de fundação


Criação do complexo industrial teve participação de ex-presidente do CRQ-IV

 

Cofip ABC

Mais antiga do Brasil e localizada em Mauá/SP, a central petroquímica foi inaugurada em junho de 1972 e teve como origem a PQU

 

Em 15 de junho de 1972, entrava em operação a Petroquímica União (PQU), empresa que deu origem à mais antiga central do setor: o Polo Petroquímico do Grande ABC, situado no bairro de Capuava, em Mauá/SP. O início das obras da PQU foi anunciado em 1967, pelo programa “A Voz do Brasil”, ao transmitir pronunciamento do Químico Industrial Carlos Eduardo Paes Barreto, que comandou a companhia até 1973. Um dos pioneiros do setor no Brasil, Paes Barreto presidiu o CRQ-IV/SP entre 1969 e 1981. Ele faleceu em setembro de 2001, aos 81 anos.

Para celebrar os 50 anos do complexo, o Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (Cofip ABC), que reúne 17 empresas associadas, promoveu no dia 22 de novembro um amplo debate com autoridades da região, representantes do setor e dos trabalhadores sobre o impacto socioeconômico do Polo na economia regional, estadual e nacional.

“É muito gratificante celebrar esses 50 anos, especialmente depois da institucionalização do Polo, uma conquista importante para o desenvolvimento não apenas das empresas que compõem o Polo, mas para a região do ABC, tanto do ponto de vista econômico como social”, afirmou Max Araújo, presidente do Cofip ABC, durante a abertura do evento.

Uma das mais importantes centrais petroquímicas em operação no Brasil, o Polo do Grande ABC é responsável por 12% do PIB da indústria química nacional, o equivalente a quase R$ 50 bilhões de faturamento por ano. As empresas do complexo geram em torno de 10 mil empregos formais e contribuem com aproximadamente 70% da arrecadação total de impostos de Mauá e 30% da cidade de Santo André.

O presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Aroaldo Oliveira da Silva, salientou o potencial de criação de postos de trabalho. “Além dos 10 mil empregos diretos e indiretos, há uma extensa cadeia produtiva que gira em torno do Polo, gerando entre 50 mil e 60 mil empregos, não apenas no ABC, mas em todo o País”, disse.
 

 Arquivo

 

Paes Barreto presidiu o CRQ-IV/SP de 1969 a 1981  

Em sua apresentação, o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos Cordeiro, destacou que entre os principais desafios que precisam ser superados nos próximos 50 anos estão a organização das lideranças políticas e setorial, juntamente com a participação da sociedade, para que sejam realizados os investimentos na indústria. “É necessário ainda estimular o incentivo fiscal para que seja gerada uma nova política pública industrial através de alternativas renováveis”, completou Cordeiro.

Governança – Em agosto deste ano, o Cofip ABC e as prefeituras de Mauá e de Santo André assinaram os decretos municipais de delimitação da área do Polo do Grande ABC como um complexo de indústrias e empresas do setor químico, petroquímico e engarrafamento de GLP e de criação do Comitê Gestor de Governança do Polo. Os decretos contemplam o desenvolvimento de ações para dar suporte à operação industrial, de forma a ampliar a sua competitividade e garantir condições de segurança e qualidade de vida para a comunidade do entorno.

Outra iniciativa de relevo, colocada em prática em julho deste ano pelo Cofip ABC e pelas empresas associadas, foi a criação de um canal de relacionamento direto com as comunidades dos municípios de Mauá, Santo André e do bairro Parque São Rafael, na capital paulista (SP). A medida integra as atividades do Plano de Comunicação e Participação (PCP) que contempla várias ações para intensificar e fortalecer a comunicação com os moradores do entorno. Realizadas trimestralmente em cada município, as reuniões do Fórum de Diálogo Social são uma oportunidade para os moradores apresentarem suas opiniões, sugerirem melhorias e destacarem as demandas consideradas importantes. Trata-se de um espaço democrático de escuta ativa e de diálogo amplo entre as comunidades, representantes do órgão regulador, poder público e empresas associadas ao Cofip ABC.

Sustentabilidade – O Polo também é um dos maiores complexos industriais a consumir água de reúso. Servido pelo projeto Aquapolo, o Polo Petroquímico recebe 650 mil litros/segundo de água de reúso, o que equivale ao abastecimento de uma cidade de 500 mil habitantes. Segundo informa o site do projeto, a cada litro de água produzido em seu processo, um litro de água potável é economizado.

O projeto Aquapolo é o maior empreendimento para a produção de água de reúso industrial na América do Sul, e o quinto maior do planeta. Inaugurado em 2012, ele atualmente é gerido pelo grupo coreano GS Inima Industrial e pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O Aquapolo recebe efluentes da Estação de Tratamento de Esgoto ABC da Sabesp (ETE-ABC). Após o processo de tratamento do esgoto, parte da vazão que seria destinada ao Córrego dos Meninos (curso d’água para onde é enviada a água após o tratamento na ETEABC) é desviada para a operação. A água de reúso é destinada pelas empresas do Polo e outras da região para a operação de equipamentos como torres de resfriamento e caldeiras.





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