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Mar/Abr 2019 

 


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Indústria - Pesquisa confirma queda na produção e consumo de químicos em 2018


Retomada da atividade depende do andamento das chamadas reformas estruturais

Resultados consolidados divulgados em março pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) indicaram que o segmento de produtos químicos de uso industrial teve recuo na demanda em 2018, após dois anos de alta. Todas as variáveis que medem a atividade exibiram redução de volume em relação ao ano anterior: produção (4,23%), vendas internas (-0,90%), vendas externas (-16,7%), importações (-2,8%) e, como resultado, o Consumo Aparente Nacional (CAN) caiu 1,4%.


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Segundo a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Ferreira, a indústria química é considerada um importante indicador de atividade antecedente, uma vez que está na base de suprimento de diversos outros setores, que também se ressentiram da desaceleração da atividade, como as indústrias automobilística, de linha branca, construção civil, descartáveis, entre outras.

“O desempenho negativo é justificado pela desaceleração econômica, as conturbações políticas, a greve dos caminhoneiros, a volatilidade do câmbio e as incertezas advindas de todo esse cenário”, explicou a executiva.

No quadro externo, a alta dos preços do óleo e de seus derivados entre o final de 2017 e setembro de 2018 teve influência na elevação dos preços dos produtos químicos no mercado internacional com impacto no Brasil. O índice de preços teve elevação expressiva, de 23,06%, no ano passado, acompanhando as flutuações do mercado internacional.

Já a relação comercial conturbada entre Estados Unidos e China impactou a oferta de produtos no mercado internacional e no País. Como reflexo dessa briga, a utilização da capacidade instalada ficou em 77% em 2018, contra 79% no ano anterior.

As vendas internas permaneceram em um patamar bem mais baixo do registrado entre 2012 e 2013. “Nos últimos 12 anos, os volumes de produção e de vendas são, na média, os mesmos de 2007, sendo a conclusão, infelizmente, a de que vivemos uma década perdida”, comparou Fátima Ferreira.

De Marchi é reeleito

Arquivo

O diretor-presidente da Elekeiroz, Marcos De Marchi, foi reeleito presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira da Indústria Química para o biênio 2019-2021. Sua recondução foi decidida durante assembleia geral ordinária realizada em 21 de março.

PERSPECTIVAS – A produção de químicos de uso industrial caiu 0,74% no primeiro bimestre de 2019, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Apesar de a queda ser pequena em relação ao mesmo período do ano passado, ela acontece sobre uma base de comparação baixa, sendo este o pior início de ano para o setor desde 2011.

As vendas dos produtos químicos fabricados no País para o mercado doméstico caíram 4,24% no primeiro bimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma comparação, o Consumo Aparente Nacional (CAN), que mede a produção mais importação menos exportação, teve alta de 7,5%. Nos dois primeiros meses do ano, as importações, em volume, cresceram de forma acentuada, 29,8%, em quase todos os grupos analisados.

A expectativa do setor para 2019 é a de que o País caminhe na direção da correção dos principais fatores que afetam a competitividade das empresas que produzem localmente. “Será fundamental encaminhar reformas estruturais ainda no primeiro semestre, como a da Previdência, para que o governo possa atacar questões relacionadas à carga tributária e à logística”, disse Fátima Ferreira.

Especificamente na Química, os custos com aquisição de matérias-primas e energia acabam impondo um custo adicional ao produtor local. Essas mudanças são essenciais para que se possa realizar uma abertura comercial nos moldes do que o novo governo pretende”, concluiu a representante da Abiquim.





Agenda Brasil: governo promete medidas para acelerar produção da indústria nacional


Divulgação

Bolsonaro e equipe prometeram ações

A revogação de uma série de regulamentações com o objetivo de incentivar os negócios e reduzir custos e o lançamento de um pacote de medidas para melhorar a competitividade do setor foram os principais resultados da reunião que integrantes do grupo Coalizão Indústria tiveram dia 25 de março, em Brasília, com o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros da Economia, Paulo Guedes, e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil. A promessa é que tais medidas serão anunciadas ao longo do mês de abril.

Integrada por onze entidades do setor, entre elas a Associação Brasileira da Indústria Química, a Coalizão Indústria apresentou ao governo uma avaliação do andamento dos objetivos defendidos pelo grupo, elencados na Agenda Brasil, que visa a retomada do crescimento econômico nacional.

Para alavancar o desenvolvimento de forma sustentada, os representantes da indústria apontaram como ponto de partida as reformas previdenciária e tributária, expressando seu apoio às propostas do Planalto. “Não é possível ter crescimento sem antes arrumar a casa. Por isso, a principal prioridade é fazer um ajuste fiscal”, enfatizou o presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes.

Em relação a uma maior abertura comercial do país, a coalizão defende ser fundamental que assimetrias competitivas sejam corrigidas previamente. Neste sentido, o governo já sinalizou que a abertura será feita de forma gradual, segura e negociada.

Para continuar avançando nas metas da Agenda Brasil, ficaram acordadas reuniões trimestrais entre a coalizão e o ministro Paulo Guedes.

A Coalizão Indústria reúne representantes de onze setores produtivos. Juntos, eles equivalem a 39% do Produto Interno Bruto da indústria (R$ 485 bilhões); 58% das exportações manufatureiras (R$ 151 bilhões); 30 milhões de empregos diretos e indiretos; e contribuem com R$ 250 bilhões em pagamento de impostos.







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