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Mar/Abr 2019 

 


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Biocombustíveis - Método suíço mais que dobra a produção de açúcares das plantas


Técnica é capaz de estabilizar os açúcares simples e evitar a sua degradação


Ydna Questell-Santiago/EPFL

 

Processo descontrói madeira para produzir açúcares em quantidade inédita

Químicos da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL - Suíça) desenvolveram um método que pode aumentar significativamente o rendimento de açúcares das plantas, melhorando a produção de combustíveis renováveis, produtos químicos e materiais.

A produção de combustíveis e produtos químicos a partir de biomassa (madeira, gramíneas etc.) é uma das soluções mais promissoras para a construção de uma economia renovável. O processo envolve quebrar (ou “desconstruir”) plantas para produzir carboidratos simples, principalmente na forma de açúcares simples, como xilose e glicose. Mas, embora esses açúcares sejam valiosos, os atuais processos de desconstrução de plantas acabam por degradá-los.

Agora, a equipe do professor Jeremy Luterbacher, chefe do Laboratório de Processamento Sustentável e Catalítico da EPFL, desenvolveu um método químico que estabiliza os açúcares simples e os impede de serem degradados.

EPFL

Professor Luterbacher coordenou o estudo

Este método pode significar que os químicos não precisam mais equilibrar a desconstrução da planta, evitando a degradação do produto.

O novo método altera a suscetibilidade química dos açúcares à desidratação e degradação por meio do acoplamento de aldeídos a eles. O processo é reversível, o que significa que os açúcares podem ser recuperados após a desconstrução.

Os químicos tentaram seu método em madeira de faia. Primeiro, transformaram-na em polpa usando o processo organosolv de conversão da celulose, que solubiliza a madeira em acetona ou etanol. Mas, para trancar os aldeídos nos açúcares, os cientistas misturaram a madeira de faia com formaldeído.

Com esta abordagem, os pesquisadores recuperaram mais de 90% de açúcares xilose em oposição a apenas 16% de xilose sem formaldeído. Quando eles quebraram a polpa restante para glicose, o rendimento de carboidratos foi superior a 70%, em comparação com 28% sem formaldeído.

“Antes, as pessoas sempre procuravam sistemas caros que limitavam a degradação do açúcar”, diz o professor Luterbacher. “Com a estabilização, você se preocupa menos com essa degradação e isso libera você para desenvolver transformações mais baratas e mais rápidas para as plantas, potencialmente acelerando o surgimento de produtos de consumo renováveis”.

Com informações de Nik Papageorgiou, da EPFL
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