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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou um site (www.mcti.gov.br/fosfoetanolamina) sobre os estudos realizados com a fosfoetanolamina (FOS) para determinar a segurança e a eficácia da substância no tratamento do câncer. Por meio da página, é possível acompanhar as etapas das pesquisas desenvolvidas pelos institutos credenciados para conduzir os estudos, além dos relatórios do Grupo de Trabalho (GT) instituído pelo Ministério da Saúde, no ano passado.

O GT foi criado a partir da ampla repercussão da distribuição da fosfoetanolamina para fins terapêuticos no tratamento do câncer pelo Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC/USP). Além do Ministério da Saúde, participam do Grupo de Trabalho representantes do MCTI, Instituto Nacional do Câncer (Inca), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pesquisadores responsáveis pelo pedido de patente da FOS no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

O Relatório de Atividades do Grupo de Trabalho sobre a Fosfoetanolamina, publicado no site, cita o repasse de R$ 2 milhões pelo MCTI para três laboratórios credenciados financiarem as etapas iniciais das pesquisas. São eles o Centro de Inovação e Ensaios Pré-clínicos (CIEnP), de Florianópolis (SC), o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará (NPDM/UFC) e o Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LASSBio/UFRJ). No total, o MCTI vai investir, em três anos, R$ 10 milhões nos estudos da fosfoetanolamina.
 
Clique aqui para ler a entrevista concedida ao Informativo CRQ-IV (edição de novembro/dezembro de 2015) pelo pesquisador Gilberto Orivaldo Chierice, coordenador do grupo que desenvolveu a substância no IQSC/USP.

(Com informações do MCTI)