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Notícia - Conselho Regional de Química - IV Região

Notícia 

 


Pesquisadora brasileira recebe Nobel Laureate Signature Award

                                                                                                                        Divulgação

 

Ao lado de Graham Cooks, Livia Eberlin recebeu o Nobel Laureate Signature Award


A Bacharel em Química Livia Schiavinato Eberlin foi premiada como autora da melhor tese de doutorado na área nos Estados Unidos, recebendo o Nobel Laureate Signature Award 2014, que traz a assinatura de todos os laureados com o Nobel de Química, prêmio conquistado de forma inédita por um pesquisador brasileiro. O trabalho, que consiste na identificação de marcadores químicos (moléculas) de tumores por meio da espectrometria de massas, começou a ser elaborado ainda na graduação no Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (IQ-Unicamp) e na iniciação científica no Laboratório ThoMSon, da mesma instituição.

Ganhadora do Prêmio Lavoisier, que lhe foi conferido pelo CRQ-IV em 2008 por ter sido considerada a melhor formanda do curso de graduação, Livia atualmente faz pós-doutorado na Universidade Stanford (EUA). Ela recebeu o Nobel Laureate durante o congresso da American Chemical Society em março, como primeira pesquisadora a desenvolver e utilizar espectrometria de massas em uma sala de cirurgia nos EUA, no hospital da Harvard Medical School, criando imagens dos limites do tumor cerebral para melhor guiar o bisturi do cirurgião. Toda a pesquisa está descrita em sua tese de doutorado, realizado na Universidade de Purdue (EUA) sob a orientação do professor Graham Cooks, um dos especialistas mais renomados na atualidade. O professor Marcos Eberlin, responsável pelo Laboratório ThoMSon do IQ-Unicamp, iniciou a filha em espectrometria de massas e intermediou seu doutorado com o professor Cooks, de quem também foi aluno no pós-doutorado.

Durante a cirurgia para retirada de um tumor no cérebro, o cirurgião vai seccionando pequenos fragmentos da região afetada e passando-os ao patologista, que baseado no microscópio e na sua competência observa até onde avançou o tumor, orientando o cirurgião a parar ou continuar com o procedimento. Trata-se de um exame delicado, pois a diferença morfológica é mínima, havendo risco de se avançar sobre o tecido saudável, ou de parar antes de se retirar todo o tumor.

O que a Química brasileira fez com seu equipamento, um espectrômetro de massas, foi identificar marcadores químicos (moléculas) da doença, ao invés de diferenças de morfologia das células. Para isso, recorreu à técnica de imageamento, que se faz passando uma sonda sobre os fragmentos de tecido e obtendo na tela do computador uma imagem colorida que mostra com nitidez a superfície a ser retirada, contribuindo para a precisão da cirurgia.

Mais informações podem ser obtidas em reportagem publicada na edição nº 599 do Jornal da Unicamp.




Publicado em 05/06/2014

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