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Notícia - Conselho Regional de Química - IV Região

Notícia 

 


Definido o laboratório que sintetizará a fosfoetanolamina para testes

Divulgação

   Geraldo Alckmin, governador de São Paulo

O governador Geraldo Alckmin anunciou hoje que o laboratório PDT Pharma, de Cravinhos, será o responsável pela sintetização da substância fosfoetanolamina para testes no tratamento do câncer. A empresa tem entre seus fundadores o professor Osvaldo Antonio Serra, da USP de Ribeirão Preto, vencedor da edição 2013 do Prêmio Walter Borzani, conferido pelo CRQ-IV.

Depois de produzida, a substância será encapsulada pela Furp (laboratório farmacêutico do governo paulista). Na sequência, mas sem ainda data definida, será iniciada a fase de testes em humanos. Serão investidos aproximadamente R$ 5 milhões na pesquisa que busca confirmar a efetividade do composto desenvolvido pela equipe liderada pelo professor Gilberto Chierice, da USP de São Carlos, como alternativa no tratamento do câncer.
Clique aqui para ler a entrevista que ele concedeu ao Informativo.

“A definição do laboratório é um passo muito importante. Esta é a última fase, que estabelece a segurança e a eficácia da substância. Depois, a Secretaria da Saúde vai verificar o critério mais adequado para iniciar o tratamento em até mil pacientes, de diversas patologias”, explicou o governador Geraldo Alckmin.

O protocolo de pesquisa precisa, ainda, de aprovação final da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde - CNS).

O Governo do Estado de São Paulo, por meio do Instituto do Câncer (Icesp), conta com um projeto de pesquisa para testar a fosfoetanolamina sintética para o tratamento do câncer.

O protocolo de pesquisa clínica irá avaliar a segurança e a possível eficácia da substância no tratamento de pacientes com câncer em estágios avançados. Todos os pacientes serão monitorados continuamente por uma equipe multiprofissional com larga experiência em testes clínicos, no Icesp.

O estudo prevê uma primeira fase, em que serão avaliados 10 pacientes para determinar a segurança da dose que vem sendo utilizada na comunidade. Após essa primeira etapa, caso a droga não apresente efeitos colaterais graves, a pesquisa prosseguirá.

No estágio 1, está prevista a inclusão de mais 21 pacientes para cada um dos 10 grupos (tipos) de tumor: cabeça e pescoço, pulmão, mama, cólon e reto (intestino), colo uterino, próstata, melanoma, pâncreas, estômago e fígado. Os candidatos passarão por triagem e deverão preencher os critérios de elegibilidade para determinar a segurança da droga. Se observados sinais de atividade da substância nessa fase, o estágio 2 se iniciará com mais 20 participantes em cada grupo.

Progressivamente, desde que se comprove atividade relevante, a inclusão de novos pacientes continuará até atingir o máximo total de 1.000 pessoas (100 para cada tipo de câncer). A estratégia adotada permitirá melhor compreensão da droga.

A síntese da fosfoetanolamina é estudada há 20 anos pelo pesquisador já aposentado do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, Gilberto Chierice, que cedeu ao Estado o direito à pesquisa e produção da substância para que seja utilizada nos testes de tratamento do câncer.

(Com informações da Assessoria do Palácio dos Bandeirantes)


Publicado em 05/02/2016


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