Busca
Faça uma busca por todo
o conteúdo do site:
   
Acesso à informação
Bolsa de Empregos
Concursos Públicos (CRQ-IV)
Consulta de Registros
Dia do Profissional da Química
Downloads
E-Prevenção
Espaços para Eventos
Informativos
Jurisprudência
Legislação
LGPD
Linha do Tempo
Links
Noticiário
PDQ
Prêmios
Prestação de Contas
Publicações
QuímicaViva
Selo de Qualidade
Simplifique
Sorteios
Termos de privacidade
Transparência Pública
 
Saneantes - Conselho Regional de Química - IV Região

Saneantes 

 


Como definição, detergentes e seus congêneres são as substâncias que apresentam como finalidade a limpeza e a conservação. São exemplos de produtos saneantes: detergentes; amaciantes de tecidos; antiferruginosos; ceras; desincrustantes ácidos e alcalinos; limpa-móveis, plásticos, pneus, vidros; polidores de sapato, superfícies metálicas; removedores; sabões; saponáceos e outros.

Por se tratarem de produtos químicos que podem causar impacto à saúde e ao meio ambiente, é constante a necessidade de desenvolvimento de produtos cada vez mais seguros - e a consequente busca por substâncias químicas alternativas que garantam essa segurança com qualidade e eficiência.

Nesta área, o Profissional da Química tem inúmeras responsabilidades, desafios e possibilidades de atuação profissional. Desenvolvimento de novos produtos que atendam a uma nova demanda de tempo, técnicas e substratos de utilização; pesquisa e produção de matérias-primas que componham fórmulas cada vez mais de acordo com a sustentabilidade; criação de embalagens que favoreçam o armazenamento e a utilização do produto; atenção às novas tecnologias de novos componentes e processos de fabricação são alguns dos campos em que a Química e seus profissionais se fazem presentes.

Conhecer e aplicar tanto a legislação regulamentadora quanto as atualidades em relação à toxicologia dos componentes presentes em produtos também são atribuições dos profissionais da área química.

A história do sabão

A fabricação de sabão é, sem dúvida, uma das atividades industriais mais antigas de nossa civilização. Sua origem remonta a um período anterior ao século XXV a.C.. Nesses mais de 4.500 anos de existência, a indústria saboeira evoluiu, acumulando enorme experiência prática, além de estudos teóricos desenvolvidos por pesquisadores.

Tecnicamente, a indústria do sabão nasceu muito simples e os primeiros processos exigiam muito mais paciência do que perícia. Tudo o que tinham a fazer, segundo a História, era misturar dois ingredientes: cinza vegetal, rica em carbonato de potássio, e gordura animal. Então, era esperar por um longo tempo até que eles reagissem entre si. O que ainda não se sabia era que se tratava de uma reação química de saponificação.

O sabão, na verdade, nunca foi “descoberto”, mas surgiu gradualmente de misturas de materiais alcalinos e matérias graxas (alto teor de gordura). Os primeiros aperfeiçoamentos no processo de fabricação foram obtidos substituindo as cinzas de madeira pela lixívia, rica em hidróxido de potássio e obtida passando água através de uma mistura de cinzas e cal. Porém, foi somente a partir do século XIII que o sabão passou a ser produzido em quantidades suficientes para adquirir escala industrial.

Até o princípio do século XIX, pensava-se que o sabão fosse uma mistura mecânica de gordura e álcali. Foi quando Chevreul, um químico francês, mostrou que a formação do sabão era na realidade uma reação química. Nessa época, Domier completou estas pesquisas, recuperando a glicerina das misturas da saponificação.

Durante 2 mil anos, os processos básicos de fabricação de sabões permaneceram praticamente imutáveis. As modificações maiores ocorreram no pré-tratamento das gorduras e dos óleos, na obtenção de novas e melhores matérias-primas, no processo de fabricação e no acabamento do sabão, por exemplo, na secagem por atomização para obtenção do sabão em pó.

Leia mais:

Compartilhe:

Copyright CRQ4 - Conselho Regional de Química 4ª Região