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Set/Out 2022 

 


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Anunciados os ganhadores do Nobel de Química de 2022


Cientistas são os criadores do “Clique química” e da “Química bioortogonal”
 


A Real Academia Sueca de Ciências anunciou no dia 5 de outubro como vencedores do Prêmio Nobel de Química 2022 os desenvolvedores do chamado “Clique química” e da “Química bioortogonal”. Os agraciados são Carolyn R. Bertozzi, da Universidade de Stanford (EUA), Morten Meldal, da Universidade de Copenhague (Dinamarca) e K. Barry Sharpless, do Instituto de Pesquisas Scripps (EUA).

De acordo com o comunicado de imprensa distribuído pela Academia, “o Prêmio Nobel de Química 2022 trata de facilitar processos difíceis. Barry Sharpless e Morten Meldal lançaram as bases para uma forma funcional de química – denominada ‘click chemistry’ – na qual os blocos de construção molecular se encaixam de forma rápida e eficiente. Carolyn Bertozzi começou a utilizar a técnica em organismos vivos”.

Por volta do ano 2000, Barry Sharpless – que agora está recebendo seu segundo Prêmio Nobel de Química (o primeiro foi em 2001) – cunhou o conceito de “Clique química”, que é uma forma de química simples e confiável, na qual as reações ocorrem rapidamente e os subprodutos indesejados são evitados.

Pouco depois, ele e Morten Meldal – independentemente um do outro – apresentaram o que é hoje a joia da coroa da “Clique química”: a cicloadição azida-alcino catalisada por cobre. Trata-se de uma reação eficiente que agora está em uso generalizado. Entre muitas aplicações, é utilizada no desenvolvimento de produtos farmacêuticos, para mapeamento de DNA e criação de materiais mais adequados à finalidade.

Carolyn Bertozzi levou o “Clique química” a um novo nível. Para mapear glicanos, biomoléculas importantes, mas evasivas, na superfície das células, ela desenvolveu reações de clique que funcionam dentro de organismos vivos. Suas reações bioortogonais ocorrem sem interferir na química normal da célula. Usando essas reações, os pesquisadores melhoraram o direcionamento de medicamentos contra o câncer, alguns deles atualmente sendo testados em ensaios clínicos.

O prêmio de 10 milhões de coroas suecas (equivalente a R$ 4,7 milhões) será dividido igualmente entre os laureados.

IQSC – O pesquisador K. Barry Sharpless possui antiga relação de colaborações científicas com o Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, onde já esteve algumas vezes. Uma de suas mais importantes contribuições foi a participação na criação do Grupo de Química Medicinal do IQSC, referência no estudo e desenvolvimento de candidatos a fármacos para diferentes patologias.

Clique aqui  para mais informações sobre o Nobel de Química. Veja, na próxima página, uma análise técnica sobre o estudo.

 

 





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