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Mar/Abr 2019 

 


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Educação - Financiamento modernizará curso de Engenharia Química da Poli-USP


Projeto bancado pela Capes e Comissão Fulbright também alcançará demais cursos


A Escola Politécnica (Poli) da USP foi uma das oito instituições de ensino superior brasileiras selecionadas para participar de um programa que financiará projetos de modernização dos cursos de graduação em engenharia.

O edital promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Fulbright) visa, entre outros aspectos, criar um ambiente propício para o desenvolvimento do pensamento criativo e da capacidade de inovação e de empreendedorismo dos graduandos.

Pixabay

 

Estímulo ao pensamento criativo, inovação e ao empreendedorismo são alguns dos objetivos da iniciativa

Uma equipe de docentes da Poli, do Instituto de Física e do Instituto de Matemática e Estatística da USP concebeu um projeto para aperfeiçoamento do ensino nos primeiros anos da Escola, bem como nas disciplinas do curso de Engenharia Química, visando à modernização das técnicas de aprendizagem e dos espaços físicos de aula, e à melhoria na compreensão dos conteúdos pelos alunos.

Para alcançar os objetivos, o curso de Engenharia Química será repensado. Ao longo de oito anos, a Poli receberá recursos para investir em seus professores e apoiá-los no desenvolvimento das atividades. A estratégia será reforçar as práticas educativas que visem não só ao desenvolvimento de conhecimentos e habilidades, mas também às competências. Isto envolve a integração entre disciplinas do curso e a interdisciplinaridade na abordagem dos tópicos de aprendizado, em articulação com os setores relacionados à Engenharia Química, como indústrias.

Entre as metodologias de ensino que podem ser aplicadas está a aprendizagem baseada em problemas, na sigla em inglês, Problem Based Learning, hoje utilizada em uma disciplina de processos químicos. O professor Ardson dos Santos Vianna Junior cita também a abordagem CDIO (uma sigla para Conceive, Design, Implement, Operate), que é específica para a formação de engenheiros. “Com esta proposta, o ensino é voltado ao aluno, em desenvolver sua capacidade de resolver problemas e habilidades como criatividade e liderança.”

A diretora da Poli, Liedi Bernucci, explica que, posteriormente, essas experiências serão expandidas para todos os 17 cursos de graduação. O projeto prevê que a administração da unidade complemente os recursos financeiros em montante similar ao aplicado pela Capes e Fulbright (R$ 300 mil) e estabeleça mecanismos de reconhecimento e apoio aos docentes que desenvolverem atividades dentro desta proposta. Neste sentido, a diretoria executará as obras civis necessárias para criação dos ambientes pedagógicos desenvolvidos ao longo do projeto no curso de Engenharia Química e, após validação do modelo, pretende replicar os ambientes pedagógicos em toda a escola.

Os especialistas da tradicional instituição, fundada há 125 anos, explicam que a engenharia tem passado por um processo de grandes transformações e sua definição clássica, de utilizar matemática e ciências naturais para resolver problemas, não consegue abordar os grandes desafios da sociedade que surgiram nas últimas décadas.

O projeto busca acompanhar a evolução de meios e métodos de ensino, novos materiais e a evolução de sistemas digitais, proporcionando oportunidades para que a formação dos estudantes seja mais adequada aos desafios que irão enfrentar em sua prática profissional.

O curso indicado para o programa, de Engenharia Química, tem entre os seus diferenciais um formato que integra empresas e a instituição de ensino.

Com informações de Amanda Rabelo, Assessoria de Comunicação da Poli





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