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Mai/Jun 2018 

 


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Responsabilidade Social - Programa explica a estudantes importância da proteção solar


Fotos: Divulgação

Jogo da memória com o tema “proteção solar” promovido para as crianças da Associação de Assistência Social São João Vianney, de Campinas

Criado no início de 2017, o programa Sol, Nosso Amigo visa aumentar o nível de conhecimento da população, especialmente de crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos, sobre os perigos da exposição excessiva à luz solar. A iniciativa, que já promoveu quatro workshops com palestras, atividades e experiências educativas envolvendo cerca de 400 crianças e 200 adultos, é mantida pela Croda, multinacional inglesa fabricante de insumos especiais para diversas indústrias da área química, como a cosmética e a farmacêutica. No Brasil, a empresa possui uma filial instalada em Campinas.

 

Conduzido por um grupo de dez profissionais, o programa é uma das ações de responsabilidade social corporativa mantidas pela empresa. Uma das integrantes da equipe é a Química Industrial Mirella Gomes, que atua na empresa como cientista-líder de Aplicação.

 

Entrevistada pelo Informativo, a profissional explica que o principal objetivo do programa é oferecer uma educação continuada sobre proteção solar, no intuito de contribuir para minimizar o índice de pessoas com câncer de pele, aproveitando o Sol de forma saudável.

 

O foco em crianças e adolescentes visa aproveitar o potencial desse público para multiplicar o conhecimento sobre prevenção aos danos causados pelo Sol, passando as informações a familiares e amigos. “No entanto, queremos fazer novas parcerias com dermatologistas, alunos de universidades e indústrias, permitindo levar o conhecimento sobre proteção solar a um público com diferentes faixas etárias e em diferentes regiões”, explica Mirella. O público universitário é a próxima meta, já que workshops serão promovidos neste ano em instituições de ensino superior.

 

A Química Industrial Mirella Gomes integra o time

Em termos de resultados obtidos, o programa recebeu informações dos pais das crianças que participaram dos workshops que confirmaram a mudança de hábitos, como a preferência por atividades de lazer na sombra, além do uso de bonés e protetores solares na faixa de maior incidência de radiação ultravioleta (das 10h às 16h). Com a disseminação de conhecimento, os pais passaram a frequentar dermatologistas e a também usar filtros solares.

 

Além de continuar a promover workshops na sede da empresa e em centros comunitários de Campinas, o Sol, Nosso Amigo deverá ser expandido para outros públicos por meio de oficinas de treinamento para professores da rede pública de ensino e parcerias a serem feitas com indústrias instaladas em outras cidades e estados.

 

PANORAMA – De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), o câncer de pele é o mais frequente no Brasil, respondendo por 30% de todos os tumores malignos registrados. A exposição excessiva e sem proteção ao Sol é a principal causa e o câncer pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida, como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e perolado (brilhoso) ou como uma ferida que não cicatriza.

 

Se for detectada precocemente, a doença possui mais de 90% de chances de cura. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores. Pessoas de pele clara ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas.

 

Entre os tumores de pele, o tipo não melanoma é o de maior incidência. A estimativa do Inca é de que 165.580 casos deverão ser registrados em 2018, sendo 85.170 homens e 80.410 mulheres. Como a pele – maior órgão do corpo humano – é heterogênea, o câncer de pele não-melanoma pode apresentar tumores de diferentes linhagens. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermoide. O primeiro, apesar de mais incidente, é também o menos agressivo.

 

Já o melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase. A estimativa de novos casos para 2018 aponta 6.260 registros (3.340 mulheres e 2.920 homens).





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