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Jan/Fev 2017 

 


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História - Aos 94 anos, primeiro secretário ainda mantém vínculo com o Conselho


Álbum de família

Levy foi um dos autores do primeiro regimento da entidade

Alguns profissionais dedicaram vários anos de suas trajetórias ao CRQ-IV. Um deles foi o Bacharel em Química Alfredo Levy, ex-conselheiro e primeiro secretário da entidade. Uma de suas principais realizações foi a elaboração do primeiro regimento interno, trabalho executado ainda na primeira gestão de Julio Rabin, no final da década de 1950, juntamente com o Químico Industrial João Pucci e o Engenheiro Químico Paulo Mathias. O documento norteou as atividades do Conselho até 1994, quando foi reformulado.

Em março de 1958, o Serviço de Fiscalização do Conselho foi iniciado com a contratação de dois fiscais, que fizeram as primeiras autuações no mês seguinte. Até 1992, as vistorias eram feitas por estudantes de Química, contratados como estagiários. Devido, contudo, à natural falta de experiência daqueles fiscais, conselheiros se encarregavam de vistoriar as empresas, como o próprio Levy, priorizando uma postura orientativa, mantida até os dias atuais. Desde 1992, a fiscalização é feita exclusivamente por Profissionais da Química. A equipe hoje é formada por 25 agentes, sendo 12 atuando na Capital e Região Metropolitana e os demais no Interior e Litoral.

Levy graduou-se em 1942 na sexta turma de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, que na época funcionava na Alameda Glette, no bairro Santa Cecília, região central de São Paulo. Doutorou-se seis anos mais tarde na mesma universidade. Sua carreira foi iniciada prestando consultoria em diversas áreas da Química. Em 1952, ingressou no Instituto Butantan como pesquisador bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atuava no Departamento de Bioquímica e era responsável pelo controle químico da produção do Instituto.

Também foi chefe do laboratório da Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro (Sanbra), hoje incorporada à Bunge Alimentos. No estado de São Paulo, a empresa produzia óleos e derivados. Além de liderar o laboratório da Capital, Levy também supervisionava as unidades do interior do estado. Em 1957, o profissional deixou a Sanbra e passou a trabalhar no Instituto Pinheiros-Produtos Terapêuticos, que chegou a responder por 80% do abastecimento nacional de antitoxinas e vacinas.

Permaneceu na empresa até 1963, quando começou a atuar em indústrias automobilísticas. A primeira foi a Willys Overland, fabricante do jipe. Posteriormente, acumulou passagens por Mercedes-Benz e Ford. Aposentou-se em 1984, quando trabalhava numa empresa fabricante de materiais para fosfatização de óleos.

Até o ano passado, Levy prestou serviços à Associação Brasileira de Tratamentos de Superfície (ABTS), entidade da qual recebeu o título de sócio honorário. Na ABTS, ocupou o cargo de 1º Secretário de 1982 a 2009 e foi Diretor Secretário de 2010 a 2012, integrando sucessivas gestões da diretoria. Como forma de homenageá-lo, a instituição concede anualmente a “Bolsa de Estudos Alfredo Levy”, que garante ao estudante contemplado o pagamento integral de mensalidades e taxas de um curso de Química ou de Engenharia Química nas Faculdades Oswaldo Cruz.

Atualmente com 94 anos de idade, ele ainda mantém o registro ativo no Conselho, pois segundo a sua filha Isabela, faz questão de se sentir produtivo.





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