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Jan/Fev 2016 

 


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Fluoretação - Nível é adequado na maioria das cidades


Um levantamento de amostras de água coletadas em 642 municípios paulistas, realizado no final do ano passado pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp), concluiu que 71,5% delas apresentaram níveis adequados de flúor. Dos 28,5% que apresentaram inadequações, 14,5% estavam com níveis abaixo do definido pela Resolução SS-250/95 da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (entre 0,6 e 0,8 mg/L) e 14% acima.

iStock

Flouretação correta reduz a incidência de cáries

O estudo, intitulado “Projeto Vigiflúor” foi feito em parceria com o Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (Cecol/FSP-USP) e o Laboratório de Bioquímica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Unicamp. Foi uma iniciativa ampliada em relação ao levantamento realizado em 2013 pelo Crosp em parceria com a FOP, que analisou amostras coletadas em 105 municípios, dos quais 64 apresentaram níveis inadequados de flúor na água de abastecimento público.

Em razão dos dados apurados no estudo de 2013, o CRQ-IV convocou, nos meses de novembro e dezembro daquele ano, os Responsáveis Técnicos (RTs) encarregados do tratamento de água nas cidades pesquisadas para prestarem esclarecimentos. O gerente do setor de Fiscalização do CRQ-IV, Wagner Contrera Lopes, disse que todos os casos foram analisados pela entidade com base em argumentos apresentados por escrito. Nas situações em que foram detectadas imperícias, foram abertos processos para análise da Câmara de Ética do Conselho, instância que tem a atribuição de avaliar as justificativas e, quando for o caso, definir a aplicação de punições aos responsáveis pelas falhas apuradas.

“A iniciativa do CRQ-IV teve como objetivo chamar a atenção para as implicações administrativas e legais da função de RT. Em 2013, foi apresentada uma versão com enfoque no tratamento de água do curso sobre Responsabilidade Técnica, mantido pelo CRQ-IV desde 2012. Os resultados apurados em 2015 pelo “Projeto Vigiflúor” mostram que esse trabalho de conscientização contribuiu para a melhora significativa da fluoretação realizada nas cidades paulistas”, ressalta Lopes.

O tratamento de água para fins potáveis é uma atividade privativa do Profissional da Química, segundo estabelece o inciso terceiro, parágrafo segundo do Decreto 85.877/1981, que regulamentou a profissão.

Estudo – De acordo com o levantamento de 2015, somente os municípios de Cesário Lange e Pereiras tiveram amostras com índice superior a 1,4 mg de flúor por litro de água, oferecendo um alto risco de fluorose, que prejudica a formação dentária de crianças de até 12 anos de idade por alterar o esmalte e a dentina. Por outro lado, cidades que tiveram amostras com uma concentração abaixo de 0,4 mg/L, como Altinópolis, Boa Esperança do Sul, Guatapará, Orlândia e Pirajuí, não têm nas suas águas o benefício anticárie proporcionado pela adequada dose de flúor.

Na edição nº 148 do jornal Crosp em Notícia, que divulgou os resultados do estudo, o professor Jaime Cury, da FOP/Unicamp, atesta que “é muito rara a ocorrência de fluorose severa por causa da alta concentração de flúor na água de beber. Mas, quando ela acontece, há um comprometimento funcional também e os dentes ficam friáveis, a ponto de se quebrarem quando se mastiga algum alimento mais duro”.

Na mesma edição, o Crosp manifestou oposição ao Projeto de Lei nº 6.359/2013, que visa revogar a Lei nº 6.050/74, que determinou a fluoretação da água em sistemas de abastecimento. A entidade apresentou dados mostrando a redução na média de dentes atacados por cáries entre as crianças brasileiras de 12 anos nas últimas quatro décadas, que caiu de sete para dois dentes.





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