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Jul/Ago 2015 

 


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Morre o Engenheiro Newton Deléo de Barros, ex-conselheiro federal


Arquivo

Barros foi homenageado em 2001 pelo CRQ-IV

Faleceu no dia 19 de junho, na Capital, o Engenheiro Químico e professor Newton Deléo de Barros, que foi conselheiro do CRQ-IV e também do Conselho Federal de Química (CFQ). Ele tinha 89 anos e as causas da morte foram infecção de corrente sanguínea, insuficiência renal dialítica e hipertensão arterial. O corpo foi sepultado no Cemitério São Paulo.

Nascido em 23 de dezembro de 1925, em São Paulo, Barros formou-se no curso de Engenharia Industrial – Modalidade Química da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI, então vinculada à PUC-SP) em 1952. Cinco anos depois, foi um dos primeiros profissionais a se registrar no CRQ-IV, criado em 1957. No mesmo ano, começou a trabalhar na Secretaria Estadual da Viação e Obras Públicas.

Casou-se em 1955 com a bancária Leticia Maria Torelli e teve três filhos: Newton, Thais Helena (falecida em 2013) e Katia Torelli de Barros, que falou sobre o pai ao Informativo. Segundo ela, Barros dizia que teve como referência um professor para escolher a área química. “Ele sempre foi muito responsável nas suas obrigações. Em casa e nos eventos, no entanto, era muito divertido e animado”, recorda.

Ao mesmo tempo em que construía uma sólida trajetória na indústria, o Engenheiro ingressou na carreira acadêmica e deu aulas nos colégios Bandeirantes e Oswaldo Cruz, e também na Universidade Paulista (Unip) e na FEI. Na condição de representante desta última, iniciou a sua contribuição como conselheiro do CRQ-IV em 1975. Prestou serviços à entidade até 1985, quando estava no exercício do quarto mandato consecutivo. Naquele ano, foi eleito pela primeira vez para compor o CFQ. Permaneceu como conselheiro federal por quase duas décadas (até 2003), após cumprir seis mandatos seguidos. No órgão, chegou a exercer o cargo de 1º secretário (1999 a 2002).

Em 1989, assumiu o cargo de supervisor do Centro de Pesquisas Químicas do Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais (IPEI), entidade ligada ao atual Centro Universitário da FEI, em São Bernardo do Campo, que presta serviços tecnológicos nas áreas química, mecânica e têxtil. O profissional permaneceu no IPEI até 2006, quando decidiu se aposentar.

Em 2001, o CRQ-IV prestou uma homenagem a Barros concedendo-lhe, na cerimônia alusiva ao Dia do Profissional da Química, uma placa de honra ao mérito por ele ser o Engenheiro Químico que, naquela época, tinha o registro mais antigo na entidade.

Em 2004, ao lado dos também Engenheiros Químicos Celso Aurélio Tassinari, Isolda Costa e Jorge Wilson Hilsdorf, lançou o livro Química Tecnológica. Publicado pela Cengage Learning e até hoje presente no catálogo da editora, a obra explica que uma das principais funções do engenheiro na indústria é a administração da energia. Por isso, salienta que o conhecimento e o domínio de todos os processos que envolvem energia tornam-se pré-requisitos para o exercício da engenharia de forma eficiente e econômica.





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