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Nov/Dez 2013 

 


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Inovação - Estado terá Centro de Pesquisa em Química Sustentável


Anunciado em outubro, acordo de cooperação entre Fapesp e GSK prevê investimento de R$ 30 milhões

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a farmacêutica inglesa GlaxoSmithKline (GSK) assinaram, em outubro, um acordo de cooperação para viabilizar a criação de um Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável.

A previsão é de que o centro tenha suas atividades iniciadas no segundo semestre de 2014, depois de escolhida a proposta que definirá a infraestrutura necessária, o plano de pesquisa, contrapartidas institucionais etc. Para tanto, durante o anúncio do acordo, a Fapesp também divulgou uma chamada para que pesquisadores, universidades e instituições de pesquisa paulistas apresentem propostas. O documento está em www.fapesp.br/en/8225 e o prazo de entrega dos estudos é 21 de fevereiro.

Previsto para ser instalado no Estado de São Paulo, o Centro será voltado para a fabricação de produtos químicos sustentáveis que possam ser utilizados na descoberta e desenvolvimento de medicamentos. O ponto principal será a exploração de aspectos da química sustentável a partir de uma abordagem multidisciplinar, visando a obtenção de resultados que permitam atingir maior eficiência no uso de sintéticos e no desenvolvimento de solventes e reagentes baseados em resíduos agrícolas.

Celso Lafer, presidente da Fapesp, afirmou que “esse projeto com a GSK envolverá abordagens interdisciplinares para lidar com desafios científicos complexos, que levarão a um avanço do conhecimento em química sustentável e a aplicações com valor de mercado em áreas de interesse comum. Cesar Rengifo, vice-presidente e gerente geral da GSK Brasil, previu que a iniciativa deverá trazer alternativas para os processos e componentes utilizados hoje na indústria farmacêutica. Segundo ele, um dos princípios da empresa é apoiar ações inovadoras, que representem real impacto às pesquisas. “Nossa expectativa é a de que este Centro não apenas contribua para criar um novo paradigma na forma como são fabricados medicamentos, como também para estimular mais a produção científica no País”, disse.

Investimento - A iniciativa prevê a destinação de 800 mil libras esterlinas por ano, por um período de dez anos, cabendo a cada uma das partes 50% desse aporte. Convertido para o câmbio de novembro, o valor total do investimento será de aproximadamente R$ 30 milhões em uma década (R$ 3 milhões/ano).

Apesar de considerarem o acordo de cooperação importante para o desenvolvimento de pesquisas voltadas à inovação tecnológica, alguns especialistas consultados pelo Informativo avaliaram que o orçamento anunciado e o longo período para que todo o valor seja liberado poderão, para as características do setor farmacêutico, limitar os resultados que potencialmente poderiam ser alcançados.

Tal avaliação compara, por exemplo, anúncio feito no início deste ano pela Cristália – farmacêutica de capital nacional e que se destaca na produção de medicamentos de alta complexidade – de investimentos na ordem de R$ 160 milhões para construção de três plantas industriais, sendo uma de princípios ativos oncológicos, uma de peptídeos para produção de medicamentos biológicos e uma para a área de biotecnologia. Segundo nota divulgada pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, a previsão era de que aquelas unidades começassem a funcionar em apenas 18 meses.

O valor anunciado no acordo entre a Fapesp e GSK não poderá ser aplicado na construção de prédios. Conforme prevê a chamada de proposta, a intenção é que o futuro centro de pesquisas fique abrigado numa instituição “anfitriã”, que necessariamente deverá estar sediada no Estado de São Paulo.

Com informações da
Agência Fapesp





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