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Nov/Dez 2016 

 


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Fórum de ensino debate avanços na identificação de substâncias


Com o objetivo de apresentar novas técnicas instrumentais disponíveis para a identificação de moléculas e substâncias e demonstrar as possibilidades de suas aplicações, o CRQ-IV promoveu em 21 de outubro a terceira edição do Fórum de Ensino Superior da Área Química. Organizado pela Comissão de Ensino Superior da entidade, o evento teve o apoio do Sindicato dos Químicos, Químicos Industriais e Engenheiros Químicos do Estado de São Paulo (Sinquisp). O público foi formado por cerca de 80 pessoas, entre representantes e coordenadores de cursos, docentes e alunos de graduação e pós-graduação.

A abertura foi realizada pela Engenheira Química Andrea de Batista Mariano, coordenadora das Comissões Técnicas do Conselho. Em sua apresentação, ela informou que as 470 instituições de ensino cadastradas na entidade oferecem 749 cursos na área da Química. Destes, 378 (50,5%) são de Nível Superior e 371 (49,5%) de Nível Médio. Ela também destacou diversas iniciativas mantidas pelo CRQ-IV, como o programa Selo de Qualidade, criado em 2007 para cursos técnicos e que, desde 2013, também visa certificar cursos superiores (exceto os de Licenciatura). Segundo a coordenadora, a primeira instituição de Ensino Superior a ter um curso certificado com o Selo será anunciada em breve.

Fotos: CRQ-IV

Andréia é pesquisadora na Unicamp

Firmino falou sobre Química Forense

O primeiro bloco do Fórum foi dedicado a inovações tecnológicas no desenvolvimento de equipamentos e sistemas de detecção. Análises químicas por espectrometria de massas foram objetos da palestra inicial, ministrada por Andréia de Melo Porcari, pesquisadora no Laboratório ThoMSon, do Instituto de Química da Unicamp. Entre as técnicas atualmente utilizadas, ela destacou a que foi desenvolvida pela pesquisadora Livia Eberlin para a identificação de marcadores químicos (moléculas) de tumores, trabalho que foi premiado nos EUA em 2014. Para Andréia, “a espectrometria de massas vem ganhando cada vez mais destaque em análises clínicas, tornando possível o entendimento de processos biológicos complexos”.

Toma: nanotecnologia para detectar compostos

Dispositivos miniaturizados para análises foi o tema da segunda palestra, conduzida pelo professor Ivo Milton Raimundo Júnior, do Departamento de Química Analítica do IQ-Unicamp, que atua em pesquisas com análise em fluxo, sensores ópticos e microfabricação de sistemas analíticos. Alinhada com os princípios da Química Verde, a miniaturização oferece várias vantagens, de acordo com o pesquisador: maior portabilidade, menos consumo de energia, redução de custo por análise, maior rapidez, simplificação de sistemas, com eletrônica integrada e minimamente invasivos, além de reduzido consumo de amostras e reagentes. “Sistemas miniaturizados trazem novos horizontes para as ciências analíticas e áreas diretamente dependentes pela mudança de paradigma”, salientou.

Uma mesa-redonda com os palestrantes, mediada por Patrícia Sartorelli, integrante da Comissão de Ensino Superior do CRQ-IV e docente da Universidade Federal de São Paulo, encerrou a primeira parte do evento.

Segundo bloco – Três docentes e pesquisadores da USP (dois do Instituto de Química de São Paulo e um do campus de Ribeirão Preto) apresentaram os temas da segunda parte da programação, que teve como foco o desenvolvimento de novos processos e aplicações. A utilização de “narizes eletrônicos” feitos a partir de materiais poliméricos foi o assunto da palestra de Jonas Gruber. Ele chamou a atenção para o crescente avanço desses dispositivos como substitutos da mão de obra humana, por exemplo, na osmologia (estudo dos odores e aromas) praticada na indústria automobilística.

A nanotecnologia aplicada à detecção e identificação de compostos foi abordada por Henrique Eisi Toma. Ganhador do Prêmio Fritz Feigl em 2001, o professor falou sobre conceitos abordados nos livros de sua autoria Nanotecnologia Molecular - Materiais e Dispositivos, sexto volume da Coleção de Química Conceitual, e Nanotecnologia Experimental, ambos publicados pela Editora Blucher. A versatilidade da nanotecnologia, que proporciona avanços nas áreas cosmética, eletrônica, esportiva e médica, entre outras, foi enfatizada pelo professor Toma.

Química Forense, que reúne métodos aplicados na resolução de casos judiciais, foi a base da última palestra do Fórum, conduzida por Marcelo Firmino de Oliveira, da USP de Ribeirão Preto. Ele detalhou as possibilidades de atuação no segmento como pesquisador, policial cientista, assessor técnico autônomo ou perito judicial. “A área forense possui uma alta demanda por profissionais, o que a torna atrativa”, apontou Oliveira.

Assim como no primeiro bloco, foi promovida uma mesa-redonda com os palestrantes. A mediação foi de Francisco Comninos, integrante da Comissão de Ensino Superior do CRQ-IV.

Rafaela e Mariana cursam Bacharelado em Química na Unimep

Carreira – Estudantes do 3º ano do Bacharelado em Química na Universidade Metodista de Piracicaba (campus de Santa Bárbara d’Oeste), Mariana Gonçalves e Rafaela Argentini aproveitaram para obter mais conhecimentos sobre possibilidades de atuação na área. “Os assuntos foram propostos de forma clara e objetiva pelos palestrantes”, elogiou Mariana, que se interessa por Química Forense. Já Rafaela citou como um dos pontos positivos a aproximação entre academia e mercado proporcionada por eventos como o Fórum. “Para nós, que ainda estamos na graduação, esse contato com profissionais ajuda na escolha por uma especialização no futuro”, apontou.

Clique aqui para baixar alguns arquivos apresentados durante o evento.






Conselho recebeu fórum sobre pós-graduação da SBQ

Viertler, presidente do CRQ-IV, e Andrade, secretário do MCTIC

Organizado pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ), o XV Workshop de Pós-Graduação em Química ocorreu no dia 23 de novembro, no auditório do Conselho, e reuniu ao redor de 50 professores de vários estados brasileiros.

Aberto por Hans Viertler, presidente do CRQ-IV, o evento foi dividido em duas etapas. Pela manhã, foram proferidas palestras sobre Boas Práticas Científicas; Sistema Nacional de Pós-Graduação - Avaliação Quadrienal 2017; e o Cenário atual e futuro em CT&I no Brasil, esta apresentada por Jailson de Andrade, titular da Secretaria de Políticas e Programas de P&D do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

À tarde, foram formados grupos para discussão de temas como novas práticas, internacionalização, análise de egressos, infraestrutura etc. Os resultados dessas discussões foram apresentados no final do encontro e deverão ser divulgados em breve no site da SBQ.





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