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Nov/Dez 2011 

 


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Química leva estudantes a conquistar destaque internacional


Graduando publica artigo nos EUA e grupo vence Olimpíada Iberoamericana  

 

Com apenas 22 anos de idade, o estudante do Instituto de Química da USP de São Carlos, Ricardo Kita Nomiyama, já ostenta no currículo a façanha de ter publicado recentemente um artigo na edição online da revista Physical Review B, da American Physical Society. Sob o título de “Propriedades estruturais de óxidos usando a teoria funcional da densidade funcional”, o texto relata a descoberta de uma estrutura de monóxido de platina com energia mais baixa do que outra proposta há 70 anos por Linus Pauling (1901-1994), ganhador do Prêmio Nobel de Química de 1954, além de duas estruturas atômicas de dióxido de platina tão estáveis quanto as já existentes.


Realizada em 2010, a pesquisa integra o trabalho de iniciação científica de Nomiyama e se concentrou na procura de novas configurações para os diferentes óxidos de platina. “Busquei estruturas na literatura, bem como apliquei design computacional para criar novas”, explicou. Com o conjunto de estruturas que pesquisou, efetuou os chamados cálculos de primeiros princípios usando a Teoria do Funcional da Densidade, o que lhe permitiu encontrar uma estrutura mais estável para o monóxido de platina e algumas estruturas intermediárias para as demais composições de óxidos de platina.


“A estrutura que encontrei para o monóxido de platina mostrou-se mais estável que aquela que há 70 anos era tida como a de estado fundamental, estrutura essa que havia sido sugerida por Linus Pauling”. Segundo o estudante da USP de São Carlos, sua descoberta mostra a importância de se estudar sistemas tidos como ‘conhecidos’. Também pode ajudar a compreender o que realmente se forma nos eletrodos e como isso afeta seu funcionamento. A platina é o principal material utilizado no anodo (eletrodo) de células a combustível à base de etanol. Sua função é quebrar a molécula de etanol para que se obtenha o hidrogênio que será injetado na célula.

 

Futuro - Prestes a se formar no curso de Bacharelado em Química com ênfase em materiais – concluirá a graduação em julho de 2012 – Nomiyama está iniciando um estudo complementar sobre estruturas de sulfeto de platina para diferentes composições. Ele acredita que essa nova pesquisa, juntamente com aquela publicada na revista norte-americana, culminará no seu trabalho de final de curso. O estudante ainda não sabe se dará continuidade imediata aos estudos ou se encarará o mercado de trabalho: “Não tenho certeza. Estou pensando em fazer mestrado, mas também desejo experimentar a indústria antes”, diz.

 

Conselho - Ricardo Nomiyama está cadastrado no CRQ-IV como estudante desde outubro deste ano. Ele conta que decidiu se vincular porque participou de uma palestra promovida pela entidade e recebeu a informação de que os estudantes cadastrados receberiam o Informativo (apenas os que estiverem no último ano) e poderiam participar dos minicursos oferecidos gratuitamente. Os estudantes também podem participar de algumas outras promoções feitas pelo Conselho, como sorteios de livros e ingressos para congressos e seminários técnicos.


Mesmo dizendo não conhecer bem  o Prêmio CRQ-IV, Ricardo Nomiyama avalia que premiações como essa são de suma importância para incentivar a pesquisa, mas acha que a divulgação deveria ser mais efetiva, principalmente por parte dos docentes das instituições. 


Com inscrições abertas até o dia 31 janeiro, o Prêmio CRQ-IV é voltado para estudantes de cursos técnicos e superiores na área química. Os vencedores em cada uma das quatro modalidades recebem R$ 10 mil; seus orientadores, R$ 4,6 mil. Clique aqui para baixar o regulamento e a ficha de inscrição.

 

 

 

Foto Ricardo Nomiyama: Arquivo pessoal

Ilustração fornecida por Ricardo Nomiyama

 

 

 


 

Equipe nacional ganha a XVI Olimpíada Iberoamericana

“Treinado” por professores da Unicamp, grupo foi formado por estudantes de São Paulo e do Ceará

 
 

Ladeado por professores e organizadores do evento, time brasileiro mostra  as medalhas conquistadas

 
A equipe brasileira foi a vencedora da XVI Olimpíada Iberoamericana de Química, realizada na Universidade Federal do Piauí, em Teresina, de 16 a 24 de setembro. O estudante do ensino médio Raul Bruno Machado da Silva, do Colégio Farias Brito, de Fortaleza, no Ceará, conquistou o primeiro lugar geral e uma medalha de ouro. Também conquistaram medalhas outros três integrantes do time nacional: Davi Rodrigues Chaves, do Colégio Ari de Sá, de Fortaleza, com medalha de ouro; Tábata Cláudia Amaral de Pontes, do Colégio Etapa, de São Paulo, com medalha de ouro, e Daniel Arjona de Andrade Lima, do Colégio Objetivo, da Granja Viana, em São Paulo, com medalha de prata.

A olimpíada integrou as ações brasileiras pelo Ano Internacional da Química. Delegações de 16 países participaram, com um total de 64 estudantes menores de 18 anos. A equipe que representou o Brasil foi selecionada pelo Programa Nacional Olimpíadas de Química, da Associação Brasileira de Química, e preparada por professores do Instituto de Química da Unicamp.

As outras medalhas de ouro ficaram com equipes formadas por estudantes a Argentina, El Salvador e Cuba. Portugal, Espanha e outros 14 países do continente americano participaram da XVI Olimpíada Iberoamericana de Química.
 
 
Foto: UFPI
 
 




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